Na noite de terça-feira, dia 30, um incidente levou uma jovem ao pronto-socorro após sofrer uma lesão grave durante um encontro em Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. A vítima, identificada como Lívia Gabriele, Livia era filha de policial militar e foi socorrida pelo SAMU após sofrer uma grave lesão na região genital durante um encontro no apartamento do jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho, do sub-20 do Corinthians.
O atestado de óbito revelou uma laceração que se estendia do colo do útero até a parede vaginal esquerda, atingindo o fundo de saco de Douglas. A ginecologista Karoline Landgraf, ao ser questionada sobre a natureza da lesão, explicou que esse tipo de incidente raramente é notificado e embora o ocorrido não seja classificado como um caso de estupro, lacerações desse tipo são comuns em situações de relações forçadas ou agressivas. A falta de lubrificação adequada e a inexperiência do casal também foram destacadas como fatores que podem contribuir para esse tipo de incidente.
A especialista enfatizou que casos de laceração como esse demandam atenção imediata, considerando a urgência ginecológica. A gravidade do sangramento interno e a impossibilidade de estancamento levaram a vítima à parada cardíaca.
Karoline Landgraf ressaltou a necessidade de maior conscientização sobre os riscos potenciais durante atividades sexuais e a importância de buscar socorro imediato em casos dessa natureza.
A ginecologista ainda citou a importância de distinguir situações consensuais e agressivas, enfatizando que a comunicação e o entendimento mútuo são fundamentais em qualquer relação sexual. Investigações mais aprofundadas serão realizadas para esclarecer as circunstâncias deste fato.